Sindipetro: o desmonte da Petrobrás
A Petrobrás é a maior empresa do Brasil e da América Latina. Seu destino será o destino do país.
Por isso, em torno a ela se dá a maior luta entre as classes: a burguesia e o imperialismo para privatizá-la e a classe trabalhadora para defendê-la como estatal e a serviço do desenvolvimento do Brasil.
A Petrobrás conseguiu escapar da privatização na década de 1990 devido à vontade do povo brasileiro, que se opôs a sua venda.
Mas o imperialismo (associado à burguesia brasileira) conseguiu uma vitória importante: o fim do monopólio estatal do Petróleo, realizado pelo Governo de Fernando Henrique Cardoso.
Assim, eles conseguiram ir privatizando a Petrobrás por dentro.
Um grande passo nesse sentido foi abrir as ações da Petrobrás para acionistas privados, principalmente estrangeiros, na bolsa de valores de São Paulo e de Nova Iorque. Foi vendido um lote de 36% das ações da
Petrobrás para grandes bancos estrangeiros, na Bolsa de Nova Iorque, no valor de U$$ 5 bilhões quando, na verdade, valiam U$ 100 bilhões.
Isto impôs regras de funcionamento à Petrobrás que não correspondem a uma estatal e a empresa está sujeita a normas que favorecem aos acionistas privados.
A empresa passou a funcionar para o lucro dos acionistas e não para o desenvolvimento do Brasil, foi semiprivatizada, se tornou uma semi-estatal.
Baixe estudo completo: Sindipetro
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