Nota técnica: É PRECISO REVERTER A POSSIBILIDADE DE VENDA DA AVIBRAS E ESTATIZÁ-LA
Na segunda quinzena de março de 2023, parte da imprensa noticiou que empresas dos Emirados Árabes e da Alemanha negociam a compra da brasileira Avibras, reconhecida mundialmente pelos produtos e sistemas que desenvolve nas áreas aeronáutica, espacial, eletrônica, veicular e de Defesa.
No caso do Emirados Árabes, trata-se da Edge Group, que tem interesse eminentemente tecnológico. Em particular, a empresa pretende obter o sistema de lançamento múltiplo de foguetes Astros e o Míssil Tático de Cruzeiro da Avibras. Coincidência ou não, a informação foi divulgada dias antes de viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à capital dos Emirados Árabes, Abu Dhabi, no dia 31 de março, conforme divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
Simultaneamente, foi noticiado que a alemã Rheinmetall também está na disputa pela compra da Avibras. A Rheinmetall é do setor de armamentos, com presença em mais de 33 países e grande escalada de faturamento em função do fornecimento para a Ucrânia na guerra com a Rússia. Segundo o site de notícias Relatório Reservado, a Avibras confirmou que “o governo brasileiro acompanha de perto os acontecimentos”.
Essas notícias são reveladoras sobre a estratégia dos empresários estrangeiros e a ausência de qualquer estratégia por parte do governo brasileiro.
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